Empresas jornalísticas sofrem com a crise que ajudaram a criar


Não é só a Editora Abril, em situação pré-falimentar, que tem tido dificuldade para pagar seus funcionários, recorrendo a empréstimos bancários: outras empresas jornalísticas menores também enfrentam grave crise financeira, talvez como resultado de terem trocado sua função primordial, que é fazer jornalismo, pela de produzir peças de propaganda para a oligarquia nacional.

Os jornalistas do "Diário de S.Paulo", da capital paulista, entraram em estado de greve na tarde de quarta-feira (27), em protesto ao atraso no pagamento de salários, de benefícios, do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), além da não concessão de férias. O atraso salarial ocorre desde o último dia 20 de agosto.


Na próxima quinta-feira (5), às 15h30, os profissionais pretendem realizar assembleia em frente à sede do "Diário", na Barra Funda, zona oeste paulistana, e se a empresa não negociar os pagamentos, os jornalistas podem entrar em greve e cruzar os braços por tempo indeterminado.

Para discutir os constantes atrasos salariais, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) solicitou reunião com a direção do "Diário" no dia 18, mas não houve resposta.

Na Rede Anhanguera de Comunicação, em Campinas, depois de mais de um ano e meio enfrentando constantes atrasos no pagamento de salários, benefícios e férias, além do 13º de 2016, os jornalistas, gráficos e administrativos deverão entrar em greve a partir da próxima segunda-feira (2).

Os profissionais decidiram cruzar os braços depois de assembleia na sexta-feira (22), em frente à sede da empresa, na Vila Industrial. No dia anterior (21), sindicalistas das três categorias e a direção da empresa se reuniram, e a expectativa era por uma resolução para a crise que os trabalhadores têm enfrentado, mas a única sinalização da RAC foi a “possibilidade” de um empréstimo para quitar os débitos.

Como diz a sabedoria popular, colhe-se o que se planta.

Comentários

  1. Bem...., realmente estamos todos, perto de virar cracudos, batendo panela em baixo do viaduto. Ora, ora. Mas, em compensação,a maldita "pedalada", essa conseguimos extinguir e extirpar de nossa Patria. Vamos todos cantar o hino nesse momento solene... "dosfilhosdêstes solesmãegentil.....clap, clap, clap.

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